segunda-feira, 3 de maio de 2010

Meus vicios


são idiotas, tolos e necessários, preciso deles como preciso de ar, tenho ciúmes de todos eles,
pois são meus, trazem as minhas lembranças, as malditas lembranças que mesmo sem querer, me fazem bem e mal, me tiram a tristeza, mas arrancam o coração, como a bebida, ardente e deliciosa, que me tira a memória e depois trás a dor de volta ao meu coração, como um dos meus vícios, a bebida deliciosa, quente, que fere os lábios ao tocá-los, que aquece o coração, que enlouquece com seu perfume, que enche a alma e cobre qualquer buraco deixado pela solidão, sou como uma xícara, esperando pelo doce líquido, fresco e aconchegante, ansiando pelo beijo que queima, enlouquece, que trás vida, um vicio eterno. Talvez eu precise mesmo de uma bebida, um café talvez, com tanto que venha com um amor e que ambos sejam quentes, por favor.

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